
Veículos policiais s?o vistos perto do local do tiroteio na praia de Bondi, em Sydney, Austrália, em 14 de dezembro de 2025. (Ma Ping/Xinhua)
As autoridades do estado australiano de Nova Gales do Sul (NSW) informaram na noite de domingo que 16 pessoas morreram, após um tiroteio contra a comunidade judaica de Sydney na praia de Bondi.
Um dos agressores estava entre os mortos e outro está sob custódia, disse o primeiro-ministro de NSW, Chris Minns, em uma coletiva de imprensa.
O comissário de polícia, Mal Lanyon, declarou o ataque como "um incidente terrorista", acrescentando que outras 40 pessoas foram hospitalizadas com ferimentos.
Minn disse que o incidente ocorreu pelas 18h40, quando uma multid?o se reuniu na praia de Bondi para celebrar o primeiro dia de Hanukkah, o Festival das Luzes judaico.
"O que deveria ter sido uma noite de paz e alegria, celebrada naquela comunidade, foi destruído por este ataque horrível e maligno", disse ele.
Lanyon afirmou que a polícia está investigando se outros criminosos estiveram envolvidos no ataque.
Ele disse que os policiais no local encontraram um veículo perto da praia, que se acredita conter vários artefatos explosivos improvisados, e que a equipe de desativa??o de bombas continua trabalhando nele.
Os eventos de Hanukkah que aconteceriam em Melbourne foram cancelados por quest?es de seguran?a, e recursos policiais adicionais foram enviados para os subúrbios do sudeste da cidade, que têm grandes popula??es judaicas.
Após o incidente, o primeiro-ministro Anthony Albanese convocou uma reuni?o de emergência do Comitê de Seguran?a Nacional.
Em uma coletiva de imprensa posterior, ele designou o ataque de "um ato de antissemitismo maligno, terrorismo que atingiu o cora??o de nossa na??o".
O diretor-geral da Organiza??o Australiana de Inteligência de Seguran?a (ASIO), Mike Burgess, afirmou que o nível de amea?a terrorista em nível nacional permanecerá em "provável", o que significa que há mais de 50% de chance de um ataque em território australiano ou de planejamento de um ataque nos próximos doze meses.
O Consulado-Geral da China em Sydney informou que n?o havia recebido relatos de vítimas envolvendo cidad?os chineses até o início da manh? de segunda-feira, horário local.