Astana, 7 jul (Xinhua) -- A Rússia , a Turquia e o Ir? concordaram em formar um grupo de trabalho conjunto sobre a cria??o de zonas de seguran?a na Síria durante as últimas negocia??es de paz na quarta-feira na capital cazaque de Astana.
Os três países disseram em um comunicado divulgado após as conversa??es que respeitam a soberania e a integridade do território da Síria e acreditam que os conflitos sírios só poderiam ser resolvidos por meios políticos.
Os três países continuar?o a conversar sobre o estabelecimento de zonas de seguran?a na Síria, disse o comunicado, acrescentando que a próxima rodada de negocia??es de paz será realizada no final de agosto em Astana.
Delega??es do governo sírio, as for?as da oposi??o síria, Rússia, Turquia e Ir? participaram nas negocia??es de dois dias, juntamente com observadores da Organiza??o das Na??es Unidas, dos Estados Unidos e da Jordania.
A Rússia, a Turquia e o Ir? est?o negociando sete documentos relacionados ao mecanismo de cria??o de zonas de seguran?a no centro de coordena??o para monitorar a implementa??o, o destacamento de tropas e o uso da for?a nestas zonas, disse o chefe da delega??o russa Alexander Lavrentiev após as negocia??es.
N?o está confirmado que o país enviaria tropas para monitorar a situa??o em zonas de desembarque, disse Lavrentiev. No entanto, a polícia militar russa será implantada lá.
Estabelecer zonas de seguran?a é uma medida temporária e a resolu??o da quest?o da Síria precisa de um avan?o político, disse o Enviado Especial das Na??es Unidas para a Síria Staffan de Mistura.
Rússia, Turquia e Ir? assinaram um memorando de entendimento sobre a cria??o de quatro zonas de seguran?a na Síria em 4 de maio, com o objetivo de aliviar as tens?es durante pelo menos seis meses na Síria, onde a guerra está no sétimo ano.
De acordo com o memorando, o governo e as for?as da oposi??o suspender?o a luta em quatro zonas, incluindo a província noroeste de Idlib, a província central de Homs, o campo oriental de Ghouta e Damasco, nas áreas das províncias de Daraa e Qunaitera, no sul da Síria.
A mudan?a é "colocar o fim imediato da violência", "fornecer as condi??es para o retorno seguro e voluntário dos refugiados", e permitir a entrega imediata de ajuda humanitária, foi dito.
No entanto, a oposi??o síria se recusou a aceitá-lo, dizendo que o pacto amea?a à integridade territorial da Síria.